fim de linha

O Nacional, mesmo em seu campo, fez uma partida para esquecer. Com oito atrás, deixava um mnte de buracos. 

No contra-ataque errou quase todos por erros de passes. Foram erros demais mesmo para um gramado medonho.

E nem assim o Palmeiras venceu. Dominou o jogo por mais 75 minutos e criou apenas um punhado de chances.

E, nessas, não marcou mais por erros de seus jogadores do que por acerto do goleiro tricolor uruguaio.

No final, Luxemburgo esperou por mais um milagre, como o gol de Cleiton Xavier os ou pênaltis de Marcos. Mas até Deus deve ter seus limites.

E o Palmeiras não pode reclamar da catimba uruguaia. Nesse renovado futebol da República Oriental, até a violência e a manha uruguaias sumiram.

Aos 46, o goleiro fez uma defensa difícil, chocando-se com os colegas e caindo de costas no chão.

Qualquer pediria atendimento, para esfriar o adversário. Ele, em dois segundos, estava de pé, esperando a cobrança de escanteio.

Acaba assim, num 0 a 0 melancólico, a aventura na América. Uma aventura caríssima, cheia de contratações de jogadores com salários maiúsculos e futebol microscópico.

Mozart, Edmilson, Obina, Marcão, mais uma penca de auxiliares de comissão técnica para cuidar literalmente dos pés à cabeça dos jogadores.

Agora ficou a conta a pagar. E agora, Luxemburgo?

depois de ler o post do blog acima e de ler textos em sites esportivos que o nosso treinador disse que “o clube tem um projeto” e que “promete ganhar o Brasileiro deste ano”, fico aqui com a mesma pergunta: e agora, sr. Vanderlei Luxemburgo?

o texto acima foi originalmente publicado por Marcelo Damato.

novas camisas

para os palmeirenses de plantão, eis os novos modelos (com um pouco de atraso, por causa da minha falta de atualizações) da camisa principal do nosso time, com patrocínio da Samsung e da Fast Shop.

dessa vez, a camisa foi lançada com um pouco de “atraso” com relação ao ano passado, mais pensando no time que estava na Libertadores do que no calendário brasileiro. 

mas a Adidas novamente acertou a mão, deixou o mesmo tom de verde (esmeralda) que foi utilizado na camisa do ano passado (que também era muito bonita), deixou um visual mais clean e está vendendo como nunca. 

aliás, uma coisa boa foi o que fizeram com a camisa de goleiro: consultaram os próprios goleiros (que não tinham gostado da camisa de cor vinho/”tubo de ketchup”). e o resultado ficou excelente!

as camisas já estão sendo vendidas no site da Ponto Verde, que foi reformulado e está muito bonito. vale a pena conferir também os outros modelos e as novas jaquetas e camisetas comemorativas. 

pra quem é fã (e dispõe de uma quantia de grana razoável no bolso), vale a pena!

sei também que as informações sobre a Maglia, ou seja, o manto verde, é mais o tipo de informação do blog Maglia Verde, mas eu, como palmeirense, não poderia deixar de fazer um post com os novos modelos.

eu gostei bastante, e vocês?

vou varrendo, vou varrendo, vou varrendo

está chegando a hora da faxina nos lados do Palestra Itália.

sabe-se que o presidente Belluzo é favorável ao Luxemburgo e a atual Comissão Técnica do time, mas com os conselheiros e a oposição pegando no pé com relação aos gastos totais do time, não deu outra: antes mesmo do fim do ano e com a eliminação na Copa Libertadores, o Palmeiras anunciou que vai cortar em 15% as despesas com futebol.

o clube vai contar as roupas importadas para revenda, pois isso esta trazendo muitos castos ao clube, esse roupas estão custando muito caro

e dentre outras coisas que podem ser “cortadas” na conta do economista Belluzo estão jogadores do elenco.

a palavra de Genaro Marinho e Gilberto Cipullo é de que haverão cortes nos times B e no principal, mas sem prejudicar nenhum dos elencos.

a prioridade é para jogadores que estão com o vínculo terminando, não possuem multa e não estão sendo aproveitados pelos treinadores.

a imprensa cogitou a venda de Edmilson, que se recupera de uma fratura no cotovelo, mas eu acredito que seja difícil, apesar do alto salário que o jogador receba.

outro nome foi o de Francis, mas ele está emprestado. 

nomes prováveis? o site Ponto Verde fez uma “breve” lista: Fabinho Capixaba, Jéci, Jéfferson, Jumar, Max e dois pratas-da-casa, Maurício e Paulo Miranda.

este último seria emprestado pra adquirir mais experiência.

ainda acho que alguns jogadores que foram recém-promovidos poderiam ser melhor aproveitados ao serem emprestados pra adquirir experiência, como é o caso de Daniel Lovinho, mas nada além foi dito no assunto.

a ordem na Academia é não deixar o grupo constrangido e intimidado por causa da dispensa.

esperemos que pelo menos alguma coisa seja feita, pois tem muita gente ruim nesse time.

muita gente que o próprio Vanderlei Luxemburgo indicou para a Traffic, que começou a se irritar (vide entrevista dada por Julio Maris, presidente da Traffic e braço-direito de J. Hawilla, dono da Traffic) com a falta de lucro que está tendo com o Palmeiras…

mas também lembremos que não é só aos interesses da Traffic que o Palmeiras tem que responder.

tem que montar um time competitivo, aproveitando que a janela de Agosto vai chegar e alguma venda provavelmente acontecerá. afinal de contas, não é só com sorte que se ganha um campeonato como o Brasileirão.

atlético-PR 2 x 2 palmeiras parte 2

mas aí apareceu “o cara que a torcida só desconfia”: Obina. 

numa bobeada do goleiro, Obina acreditou, dividiu e concluiu com categoria, empatando o jogo e comemorando justamente com todo mundo e com Vanderlei (excelente atitude do jogador, diga-se de passagem).

só que numa falta boba, na entrada da área, um ex-palmeirense encaixou uma falta perfeita: Marcinho cobrou e botou o jogo em 2×1.

MAS, momentos antes, o time do Palmeiras foi novamente prejudicado pela arbitragem.

em lance difícil, Obina recebeu longo cruzamento, saindo de trás da linha da zaga, e fez um lindo gol, que o assistente erroneamente anulou.

mas aquela tarde não poderia e nem deveria terminar assim. com Sacconi no lugar de Jumar, o Palmeiras queria jogo e tentava, tentava e tentava.

parecia que a falta de sorte e a falta de carinho nas conclusões (que aconteceu no Uruguai durante a semana) estava do nosso lado.

só que o time lutou, lutou, teve bola na trave, teve Marcos indo para o ataque e quase cabeceando pro gol, teve outro escanteio e aí Keirrison, que a torcida rubronegra pegava no pé o jogo todo por ele ter jogado no maior rival, chutou e fez, aos 48′30″ o empate.

dizem por aí que 1 ponto não vale nada, que empate não significa nada, que o que importa num campeonato de pontos corridos é a vitória em casa e algumas fora de casa.

mas esse empate deixa o Palmeiras em boa situação na tabela, mostra que o time tem algumas coisas pra acertar mas também mostra que o time não perdeu a confiança e a sede de vitórias.

e afasta um pouco essa “crise” e a pressão interna contra o time (afinal de contas, o time jogou bem, não perdeu, poderia ter saído com a vitória se não fosse a arbitragem e ainda lutou e jogou com raça até o fim).

que venha o Santos! e que a torcida seja mais uma vez fundamental para esse time: está na hora de apoiarmos os nossos jogadores e a nossa comissão técnica.

vamos deixar a galera trabalhar e fazer a nossa parte! dia 28 tem mais uma decisão (não é assim que temos que encarar um campeonato de pontos corridos e tão longo?) no Palestra Itália.

atlético-PR 2 x 2 palmeiras parte 1

Keirrison provoca torcida do Atlético-PR ao fazer gol de empate nos acréscimos

ao término do primeiro tempo, tudo levava a crer que seria mais um jogo monótono, truncado e com um gramado em péssimo estado que prejudicava ainda mais um jogo que já estava ruim. 

os jogadores voltaram dos vestiários com as roupas para revender direto da fabrica cheia de sujeira porem esta com todo vigor para vender o jogo mesmo com as roupas sujas

mas o Palmeiras novamente mostrou poder de reação e de maneira emocionante empatou um jogo com raça e com vontade de vitória até o fim.

no começo do jogo, Vanderlei Luxemburgo escalou o time no 4-4-2, visto que Danilo, por ter vínculo com o Atlético-PR, não poderia jogar. 

como a opção no banco de reservas era Jéci e esse jogador já está mais do que “queimado” com a torcida, Luxa sabiamente mudou a formação. 

só que o técnico do Palmeiras não contava (ou pelo menos não imaginava) que o time da casa iria jogar na defesa, num 3-5-2 armado para contra-atacar (principalmente por causa dos desfalques que tinha o Atlético-PR para essa partida).

e sem muita inspiração de ambos os lados, o que se viu foi um show de passes errados, tentativas de ligação da defesa pro ataque e pouca criatividade e técnica. 

no primeiro lance perigoso, Diego Souza deixou Keirrison livre, mas por causa do gramado ele bateu mal e a bola ficou com o goleiro. 

pouco tempo depois, hora do time da casa responder em lance com Marcinho, que pegou uma bola difícil de finalizar (cabeceada por Rafael Moura) e mandou na arquibancada. 

depois, o que se viu foi um show de entradas ríspidas e troca de farpas entre os jogadores, principalmente com Willians, que chegava com muita vontade nos lances. 

tanto que Alício Pena, que estava em péssimo dia, demorou pra aplicar cartões para ambos os lados e amenizar o jogo. 

logo em seguida, Wendel perdeu boa chance após roubar a bola em desatenção e tentar finalizar, para boa defesa do goleiro Vinícius. 

isso com Willians livre no meio da área. parecia mesmo que não seria uma tarde de gols…

mas Luxemburgo resolveu voltar do intervalo mostrando que não estava disposto a deixar o time assim. 

tratou de tirar Willians, colocando Ortigoza, e Diego Souza, colocando Obina (essa substituição também foi pelo fato de Diego Souza ter levado uma cotovelada e ter ficado extremamente irritado com o árbitro por ele não ter punido o jogador do Atlético). 

o time ganhou uma cara nova, mas faltava algo no meio-de-campo: Jumar e Pierre são jogadores pra contenção e marcação, não para armação. 

e como nosso técnico demorou pra perceber (ou parecia querer evitar o óbvio, que era colocar Sacconi), eis que na bola parada e desatenção da defesa, veio o gol do Atlético. e poderia ter vindo muito mais, mas o time da casa desperdiçou duas boas chances em seguida.